domingo, 26 de dezembro de 2010
Lista para 2011
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
À mercê
domingo, 5 de dezembro de 2010
Migalhas aos Pombos
sábado, 27 de novembro de 2010
A Espera
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Assunto
Pensei em você o dia inteiro. Ouvi músicas e vi alguns filmes diferentes, filmes da categoria “cult”.
Lembrei-me de você.
As músicas construíam uma atmosfera tranqüila e conduziam meus pensamentos que, embora embaralhados, formavam você. Você e aquele sorriso disfarçado, que sempre vejo do outro lado de uma longa mesa cheia de pessoas que riem e fazem piadas. E seu sorriso passa despercebido aos demais, mas não a mim.
Talvez naquele vestido rosa, suas bochechas fiquem mais brilhantes e seu sorriso se exalte mais, é isso? Será isso?
Pareço estar divagando, às vezes vejo tudo como num filme. E você me pergunta: “Como se tudo se encaixasse e formasse a próxima cena?”
Sim, é mais ou menos isso, mas quando eu percebo nem sei mais como começo...
E você com alguns movimentos leves, pré-determinados, me olha sutilmente e ri. Percebe cada movimento meu, cada sinal que eu poderia ter dado. Sim, você percebe, mas é sempre sutil, mesmo quando ri alto você é sutil, mesmo brava ou ansiosa. Mesmo quando precisou desabafar e dizer palavras que não te imaginei dizer.
Eu sempre te disse: como poderia ser assim? Como ela poderia dançar músicas na rua com aquele jeito de criança? Quem permitiu que coubesse dentro desse mesmo corpo rosto e alma tão diferentes? Afinal, que sutileza é essa que me faz ouvir músicas e pensar
Ao som de Comptine D'un Autre ete
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
O Casamento.
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Energizando
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Transcendência
domingo, 26 de setembro de 2010
Estação das Flores
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Pratos limpos e novos.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Fechada pra Balanço
sábado, 18 de setembro de 2010
Caleidoscópio
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
A verdade a ver navios
domingo, 15 de agosto de 2010
Se tudo der errado, volta!
quarta-feira, 7 de julho de 2010
"Ou isto, ou aquilo"
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Marola
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Sei lá não sei...
Li tantos textos do Rubem Braga, acabei o último há 2 minutos, mas por mim, passaria a noite inteira lendo suas crônicas. Senti-me egoísta, porque desejei ao máximo ter escrito algumas de suas linhas. Senti-me inútil por não poder escrever com a simplicidade e perfeição de Rubem, mas senti-me muito pior por não conseguir dizer as coisas que ficam entaladas em minha garganta às pessoas que gostaria.
Nada está fazendo muito sentido, só vejo as cenas se misturando e formando o que eu não sei descrever. Há tempos não ficava confusa com essas coisas, nem me importava com o que pensavam ou sentiam por mim. Que há? E por que diabos começou a tocar Cartola como fundo musical das cenas da eliminação do Brasil da Copa?
Isso me forçou a retirar, de uma pasta escondida de sambas que me abrem feridas, as músicas do saudosista sambista. 'Minha, quem disse que ela foi minha?[...] Minha, ela não foi um só instante como mentiu as cartomantes...' 'Sei chorar eu também já sei sentir a dor estou cansado de ouvir dizer que aprende-se a sofrer no amor...'
Que saudade de ir ao Samba da Madrugada, saudade de sentir entrar no corpo uma coisa que não tem tamanho, saudade de me arrepiar e esquecer todo o resto... Afinal sem um pouco de tristeza não se faz um samba, não! Oh céus!!!
E que maldita saudade que é essa que mistura tudo assim?
"Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.
E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo." Despedida - Rubem Braga
Será que precisa fazer algum sentido? Afinal hoje estou diferente:
"Ah, que vontade de escrever bobagens bem meigas, bobagens para todo mundo me achar ridículo e talvez alguém pensar que na verdade estou aproveitando uma crônica muito antiga num dia sem assunto, uma crônica de rapaz; e, entretanto, eu hoje não me sinto rapaz, apenas um menino, com o amor teimoso de um menino, o amor burro e comprido de um menino lírico." O Desaparecido - Rubem Braga
terça-feira, 22 de junho de 2010
Sobre esmaltes e futebol
Há aqueles que, além da Seleção Canarinho, torcem para outras equipes, tais como a África do Sul e Gana, times mais fracos, mas que comungam de uma mesma origem brasileira. Louvável.
Mas tenho voltado meus olhos para algumas personagens esquecidas durante esse evento: as mulheres. O futebol é tido, originalmente, como um esporte puramente masculino, inclusive capaz de definir virilidade de seus admiradores. Alguns, no intuito de gozação, se valem de apelidos e chamamentos comuns ao que tange a homossexualidade. Mas o sexo feminino se mostra realmente frágil nesse âmbito. Será?
Está certo que as unhas pintadas com cores temáticas estão por todos os lados e que, quase nunca, escuto comentários precisos sobre volantes, centro-avantes e impedimentos. Kaká também é um nome bem cotado entre as vozes agudas.
Entretanto, preciso salvar este espaço por alguns momentos! Há mulheres por todos os lugares que entendem e discutem futebol com maestria. Conseguem perceber, por exemplo, a diferença entre a Argentina antes e durante a Copa. Assim como riram ao verem Thierry Henry reclamar insistentemente um pênalti contra o Uruguai, enquanto em outra edição o mesmo jogador classificou a França com ajuda de um dos braços... Sabem da felicidade e da dificuldade do possível confronto com a Espanha, caso nos classifiquemos em primeiro.
E porque não dizer que muitas tem bons argumentos para apoiarem e desapoiarem o técnico brasileiro?
Ora, não estou dizendo, porém, que a parte entendida do sexo feminino mascara suas características. Não é porque a sagacidade e a percepção futebolística se fazem presentes que as unhas e os cabelos andam mal arrumados. Ao contrário! Mulher que se preze consegue fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Consegue perceber a diferença entre um esquema 3-5-2 e um 4-3-3, bem como diferenciar um esmalte Risqué de um Colorama.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Fagia
Super interessante, o dono do blog, Gabriel Barone, se propõe a preparar todas as receitas do livro criado pelo programa da Ana Maria Braga.
Com bom humor e muita força de vontade o ‘chef de cozinha’ se aventura confeccionando e registrando cada prato preparado.
O mais divertido é notar as dificuldades que todos experimentam na culinária, como por exemplo fazer Tapioca, motivo pelo qual o levou à Rede Globo para aprender com a própria apresentadora.
Assim como o Gabriel, a gastronomia toma uma grande parte do meu coração.
Porque a cozinha, pelo menos a mineira, não é apenas uma coletânea de ingredientes num abandonado espaço físico. Rubem Alves descreve tão bem, com tanta nostalgia. Inquestionável:
[...]
Sinto-me feliz cozinhando. Não sou cozinheiro. Preparo pratos simples.
http://www.rubemalves.com.br/cozinha.htm
E quem não gosta de feitiços? Desde os primórdios a religião e o misticismo se aproximavam muito da culinária. Há, inclusive, jargões famosos como: “prender pela barriga”, que ganhou até um livro escrito pela Professora Aurora C. Gomes.
Além disso, ainda acredito que recepcionar alguém em casa é sinônimo de ‘pôr a mesa’! Talvez seja porque meu tradicionalismo não me deixe desprender as raízes.
Em Minas, o certo é que não haja espaço não preenchido por guloseimas, normalmente por receitas de família. E ‘colocar as mãos na massa’ significa muito mais que misturar os ingredientes, é acrescer carinho ao que faz para servir alguém. Por isso, comer deixou há muito tempo de ser apenas uma necessidade fisiológica para mim. É motivo para reunir amigos, família, pessoas queridas.
Tenho pensando em algum tema para pequenas festinhas em casa, algo aconchegante que traga todos para a minha cozinha. Nada melhor que inventar motivos para unir sorrisos a uma boa comida.
(Re)paginando.
Hoje li muitas coisas diferentes que me inspiraram a mudar a cara desse blog. Percebi que, em sua maioria, um blog tem um proprósito e este não tem nenhum claro. Por isso, resolvi que não escreverei sobre uma única coisa, nem apenas sobre mim, como anteriormente. Agora pretendo escrever sobre coisas que me intrigam e que gosto, ou não! Tenho uma pequena lista interiorizada que aos poucos fará com que o nome deste espaço faça muito mais sentido.
Talvez assim, eu possa continuar alimentando a mesma ilusão do Fábio Hernandez
'de que certas coisas escritas por mim possam, quem sabe um dia, despertar um sorriso num rosto triste.'
=)
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Recapitulando.
Cantar qualquer música para distrair e olhar para todos os cantos, almejando decorar cada detalhe, era maneira de me esquivar de outro olhar também minucioso.
As faces amigáveis sempre atrairam todos os tipos de artesãos, daquela vez não poderia ser diferente. Acompanhei cuidadosamente os movimentos que criavam a figura. Uma Lua! Outrora havia ganhado uma semelhante, mas também diferentíssima!
O fio de cobre, sem imendas, me trouxe mais percepção que apenas de um satélite. Olhar para a minha Lua me deixa tão feliz, me faz sorrir, agora largamente. Deixo de lado por alguns instantes o que estou fazendo para pensar um pouco.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Conversas de mudanças
Não precisa falar de vc, Deh! Já dissemos: eu te conheço, sim.
Eu ñ preciso que vc fale de vc pra saber como vc se sente! Eu já te percebi tantas vezes, coração...! Acha que seria diferente agora?
E eu posso ser sincero com vc: vc sempre teve o carinho de todos, sempre quis o todo, o geral, os mtos amigos, as mtas companhias. E ñ se lembrou ou ñ quis perceber que mtas delas eram passageiras.
E agora sente falta de uma pessoa, só uma! Mas alguém que perdurasse.
Lembra qdo eu falava pra vc "Mtos de teus amigos vão te abandonar qdo já ñ precisarem de vc e vão te deixar"? Ñ é pq eu queria teu mal, Deh... É pq vc tem mta LUZ! É óbvio que mta gente vai querer estar perto de ti!
Só que essas pessoas são sanguessugas! Te sugam, sugam tua energia, toda a tua alegria e bondade e, qdo vc já ñ "serve" mais, vão embora!
E esse é o ponto negativo de pessoas iluminadas como vc. Estão sujeitas a isso, infelizmente.
Mas tem gente, Deh, que quer ficar SEMPRE do lado de pessoas iluminadas e querem aprender a, ao invés de sugá-las, renovar suas energias.
[...]
DeH diz:
mas alguém há de entender meu olhar, não apenas hiperativo?
"Would you tell me how could it be any better than this?" diz:
Modéstia à parte? Eu entendi... =/
E sei que deve haver pessoas que entendam e que ainda sejam de seu entorno.
E é a essas que vc tem que se doar!
Essas são as que realmente valem a pena! Pq vc nunca se sentirá vazia ao se doar a elas.
DeH diz:
uma coisa é se doar para amigos, querido!
e a outra doação?
e como fica o outro lado do meu coração?
eu que nunca fico assim
não capaz de dividir essas coisas...
"Would you tell me how could it be any better than this?" diz:
Mas Deh, meu anjo... isso sempre foi algo que vc nunca quis. linda.
Na verdade, a "culpa" é tua. E entenda essa "culpa" como tua vontade, meu anjo.
Vc nunca teve vontade de se doar pra um namorado, uma relação. Vc relutou mto pra se doar a mim, e só o fez pq me amou!
Basta vc analisar se vc REALMENTE ñ quer ou se o teu inconsciente quer e vc tenta se negar a ele.
É isso o que falta!
Se vc perceber que o que de verdade quer é alguém pra partilhar teu álbum de fotografias, se se convencer disso, já fica muuuito mais fácil!
Pq, sinceramente, ñ tem quem ñ queira se doar e ter tua doação no caráter sentimental, Deh! Duvido que haja alguém assim, pq vc é o que mtos diriam "a mulher dos sonhos".
DeH diz:
não existe personificação de tal metáfora
[...]
DeH diz:
eu carrego em mim tantos anos quantos não posso contar
e sinto uma inocência pueril ao lidar com certas coisas
"Would you tell me how could it be any better than this?" diz:
E espero que vc continue sendo assim, inocente e madura!
É isso que te faz ser especial.
É isso que faz com que vc ñ pertença à mediocridade.
[...]
"Would you tell me how could it be any better than this?" diz:
Ñ tenha pressa, coração! Ñ mesmo!
Reflita, pense. Mas ñ se gaste demais pensando nisso! Vá com tempo!
Vc é uma pessoa incrível! Eu SEMPRE falei, e isso tem mta gente que pode provar, que vc seria a "pessoa perfeita" no futuro, qdo estivesse madura e se aceitasse como é.
Pq vc é inteligente, é sagaz, tem ótimo senso de justiça e de liberdade, tem discernimento.
Só precisa perceber o que realmente falta e o que realmente quer! Tendo isso, vc ñ vai precisar nem lutar pra ter, pq tem mta gente que te oferecerá isso.
domingo, 25 de abril de 2010
Rúbeo
Por Deus, como me vejo feliz agora!!
Uma vontade de fazer as coisas mais loucas do mundo e no final rir de tudo que me deixou preocupada. Que vontade de sair sem algum destino certo, e apenas sorrir por um longo tempo. Que saudade imensa dessa sensação! Uma sensação tão solitária e independente, não há como ser mais completa porque é dada assim: puramente!
Há tempos não me olhava com os olhos limpos e me via tão nua e viva! Como sentia falta disso, como estive me sentindo pesada, cansada e com olhos sem contraste.
Num dado momento de minha vida comecei a assumir mais compromissos que poderia cumprir e minha organização e planos foram água abaixo.
E agora, que já tracei a linha do destino básico, sinto tanta liberdade e desejo de sorrir, inclusive para os meus problemas. Rir daquele jeito desgovernado e desenfreado, gargalhadas de pura elouquência e êxtase.
Que venha o que tiver para vir, agora meu peito está aberto. O vento fará esvoaçar meus cabelos e o sol vai inundar o negro asfalto.
Vou retirar do guarda-roupa o vestido vermelho nunca usado. Estou pronta para rasgar o horizonte e sentir elevar a alma.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Diga-me com quem tu andas e direi quem tu és.
Tenho o péssimo hábito de pensar demais nas coisas, pensar tanto que muitas vezes não consigo me concentrar numa música, numa paisagem nem mesmo no meu próprio sono. Acredito que seja até mesmo dai que advenha minha insônia companheira de longas datas.
A minha consciência tem sido outra grande amiga, que me perturba e não me deixa esquecer de nada, muito embora algumas coisas sejam 'esquecidas'.
Hoje fiz um retrospecto da minha vida! Não sei porque teimo em fazê-lo, mas fiz!
Essa semana foi muito divertida, notei como tenho amigos maravilhosos, pessoas queridíssimas que amo, notei que me desapeguei de certas convenções e que perdi o medo de paracer ser o que não sou, uma auto-afirmação gigante, principalmente vindo de mim.
Nos últimos anos, conheci tanta gente, troquei tantas vivências, fiz tantas escolhas! E amadureci com meus enormes tombos, que agora me lembro com alguma diversão! Foi um caminho sinuoso, tortuoso e complexo, que, sem dúvida, não seria possível sem a ajuda de muita gente.
Vejo por exemplo que a recuperação da minha cirurgia seria improvável sem todas as ligações preocupadas do Alexandre, sempre cuidadoso. Sei também que meus sorrisos não seriam tão coloridos sem as minhas amigas inseparáveis: Lilian e Gabriela, com quem divido meus melhores e piores dias, porque são sempre as que me acolhem, me amam.
Nem mesmo meu coração bateria como hoje se não fossem todas as arritmias amorosas que badalam em meu peito.
Ao longo de todos esses anos meus amigos foram tudo para mim, sejam os da escola, da faculdade ou do trabalho. Foram todos tão importantes.
Infelizmente, um desses amigos não mantém a mesma relação comigo que anteriormente e eu entendo. Recordo-me daquele tempo como uma lembrança sempre viva, claro, impossível não ser viva com um sorriso tão largo quanto o dele. Sempre foi seu trunfo junto à sua ironia! Não me lembro de ter conhecido alguém com tamanha sagacidade. Sempre foi alguém que admirei e que esteve comigo nos momentos mais decisivos da minha vida.
Sinto muito que essa seja uma ocasião super especial na vida dele e que eu não possa fazer parte nem dizer nada que acrescente muito, tudo mudou de conformação desde umas das minhas inúmeras decisões erradas. Aliás, tive o verdadeiro dom de conseguir mais erros possíveis com ele. É confuso porque era com quem eu gastava mais tempo para pensar no que fazer, nunca quis muito bagunçar as coisas.
Curioso, agora sinto vontade de bagunçar tudo, de fazer piadas e tentar ser uma opção pra se ter segurança. Mas acho que como tantas outras coisas isso vai ficar para outro dia, ou nem isso.
Espero sinceramente que ele consiga trilhar um caminho super bacana, cheio de dias tumultuados, gente nova, casa nova! Todo mundo adora cheiro de novo!!!
Que no fim do cansaço possa sentir orgulho e vontade de continuar e que nos dias de extenuação tenha alguém pra dividir os problemas.
João, do fundo do meu coração, muito sucesso e que esse nosso novo afastamento, que será por incompatibilidade de horários, não seja suficiente para apagar as memórias de tempos muito bonitinhos, como a adolescência que ficou para trás. Agora é um pé à frente do outro, não dá tempo de voltar! :D
Além do mais, muito obrigada por tudo! Eu não seria a mesma pessoa sem você. Meu amor, carinho e admiração por ti sempre existirão, assim como estarei aqui pra TUDO que precisar, menos pra emprestar dinheiro, haha.
Fica bem, querido!
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Ranieri
É! O tom amarelado era pálido e os traços nada grosseiros, mas que tinha nome de indiano, ah isso tinha! Pelo menos é o que me disseram, todo mundo diz que é, e eu que não sei, acredito!
E o sorriso? Ah, esse lembrava algo com um tom mais instigante, era sorriso malandro, jeito esperto! E se casasse com seu bigode, dava algo como Rivelino! E se fosse meio, lembrava Hitler!
Diacho de indiano!!! Me lembrou cada coisa, que até com um chapéu de um moço de quem tomou, parecia Santos Dumont!
Ah, mas era bonito o danado! Jeito garboso, andar estreitado! Ah, moço indiano! Já vem adiantando pro meu lado.
Depois de suspirar percebo sua conversa.
Uaiii?? O danado era mineiro!
Infantilidade Adulta
Há nas crianças um espiríto cientista nato. A vontade de descobrir e redescobrir as mesmas coisas que nós sabemos, (sabemos?). E por mais que haja sempre alguém para avisar onde ou não elas devem mexer, elas mexem. São aventureiras por si só!
E jogam coisas do alto pra ver se caem, pegam em algo quente pra ver se dói, são milhares de experiências diárias que, por sinal, me fascinam.
O paradoxo entre tudo isso é que nós, os adultos, quase nunca testamos nada. Temos um roteiro próprio, uma lista de coisas a seguir. Aliás, quantas listas temos? Lista de compras, lista de amigos, lista de viagem... Precisamos o tempo todo nos nortear, normalmente usando estigmas, coisas tão arcaicas e sem graça. Não me recordo da última vez em que me perguntei: 'e se não for assim?' Também me acostumei a levar a vida pelo pré-estabelecido e não ficar jogando roupas pela janela do apartamento pra saber a sensação, como fez minha irmã. Mesmo assim, ainda tenho dúvidas sobre quem é mais infantil...
Claro, as roupas não precisam ser arremessadas, mas voltar à fase do 'por que?' seria curioso! E por que não usar isto ou aquilo, por que ser simpático ou ter empatia? Há tantos poréns! Inocentes somos nós que recebemos tudo como pronto, terminado!
Dá uma vontade de sacudir tudo, mas ai eu seria rebelde sem causa, que já é uma outra coisa, assunto pra muitos mais textos...
Enquanto isso vou me preparando para viajar e, desta vez, sem listas!!!
domingo, 21 de março de 2010
Um começo...
Qualquer coisa como um dia nublado, uma meia-noite ou metade dela. Com paredes que cercam ou apenas muros de ar. E as luzes como que se misturassem aos sons, tornando a atmosfera um filme francês.
Um toque breve, a campanhia. Um silvo tão silêncioso e gélido faz parecer real o que nunca foi, ou que sempre será.
E pode ser assim como um momento bobo, como um som triste ou uma música pro final.
Ao fundo, Postcards From Italy - Beirut.