domingo, 15 de agosto de 2010

Se tudo der errado, volta!

Àquela hora ela já estava deitada e gozava do melhor sono da noite. Foi aí que um barulho conhecido a acordou.
Desceu os quarenta e cinco degraus, contando-os um a um. Fazia frio. As temperatura das últimas noites estavam cada vez menores.
Então ela sorriu. Um sorriso de muitos meses de ausência, de muita saudade a matar. E um abraço uniu o que há tempo ambos desconheciam.
E então a despedida se aproximava novamente. Foi quando ela entendeu que verde-esperança significava partida. E mesmo que, desta vez, ele quisesse levá-la e ela quisesse ir, o certo era distanciar.
O motor do carro começava a liberar calor. E antes do último sorriso, uma frase:
_ Se tudo der errado, volta!
_ Se tudo der certo também vou voltar.


Boa viagem, Verde-esperança!!