quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Nove Meses

De tantas coisas maravilhosas que acontecem todos os dias, de todas as mudanças da natureza, nenhuma me surpreende mais do que a gravidez. Um processo demorado, apenas vivenciado pelas mulheres.
Mulheres estas que nunca mais serão as mesmas depois dos 9 meses de espera. Nunca ninguém mudou tanto em tão curto período de tempo. Durante o período gestacional, as transformações se iniciam. Algumas majestosas, como o crescimento do feto e o aparecimento da barriga. Outras, que numa época comum da vida feminina seriam desastrosas, como o inchaço das pernas, o rosto redondo e o nariz alargado. Mas quem poderá dizer que uma mulher grávida é feia? Ninguém ousaria cometer tal injúria. Os seus cabelos são mais sedosos, seus olhos brilham mais, o sorriso é mais alvo e sincero. Ser mãe embeleza.
Embeleza e modifica. O espírito feminino, viciado em esmaltes, salões e hidratantes, dá espaço ao espírito materno, preocupado com o filho e suas necessidades. Começa aí uma série de compras, que antes visavam seu ego e que agora desejam o bem-estar do bebê. Roupinhas, banheira, carrinho, bebê conforto, mamadeiras, mordedores, sapatinhos, pratinhos, copinhos, colherinhas e tudo de diminutivo que o dinheiro puder comprar.
O máximo que as futuras mães conseguem (ainda!) destinar a elas mesmas são roupas confortáveis próprias para a gestação. E são capazes, muita vezes, de não gastar muito, acreditando que voltarão usar as antigas roupas que ficaram de lado há alguns meses. Mas elas sabem que não vão usar a maior parte delas. Sabem que o look pós-parto será composto de muitas calças de ginástica e blusões fáceis de trocar e de sujar. É, ser mãe é trocar fralda, dar banho, correr atrás de criança, juntar brinquedos pela sala, assistir desenhos repetidos, dar comida, ter paciência, ter um termômetro em casa, alguns remédios e o telefone do pediatra à mão.
Mas ser mãe não se resume a isso. Explicar o ser chamado mãe demandaria muitos textos, inesgotáveis palavras, muito amor, e ainda assim não seria suficiente.
Numa tentativa infantil, talvez pudesse se dizer que ser mãe é nunca mais ter uma noite de sono inteira, um guarda-roupa invejável e amor-próprio completo. Amor de mãe é tão grande que ela precisa diminuir o dela para doar ainda mais ao filho.
Dedico esse texto à minha querida e melhor tia: Maria Alice.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Manual Amigo

Os manuais sempre existiram para nos nortear. Um livrinho simplificado que sempre nos auxilia, de maneira técnica, a mexer em uma série de coisas. Há aqueles que vêm com a TV full HD, lindíssima e dificílima de manusear, e até os de boas maneiras.

Enfim, são inúmeros. Enquanto tomava banho ontem, fiquei pensando em como minha vida foi facilitada por esses caderninhos didáticos. Cheguei até a pensar em alguns que eu gostaria de ter escrito. Um deles: O manual dos amigos.

Ora, devo ressaltar que não me julgo com sabedoria o suficiente pra dizer o que deveria ser próprio e não-próprio numa amizade, tampouco ensinar o que se fazer em situações de conflito. Mas teria o imenso prazer de escrever em algumas linhas o que os meus amigos me ensinaram.

Não consigo me ver sem as piadas da Gabi, sem as dicas da Lee, sem o coraçãozinho da minha Tatah, o "querida" da Sheylinha, o "Maria" do Luiz, o "bonita" da Bell, os queridíssimos do meu trabalho: Sandrinha, Lu, Angélica, Bel, Ester e Jorge, e tantos outros. Cada qual com seu jeitinho, sua voz carinhosa e suas palavras de sabedoria. O que seria de mim sem o companheirismo que sempre sustentou a minha vida e me tornou alguém melhor?

Todos os dias eu tive apoio, amor e cuidado. Eu tive energias positivas que emanavam dos sorrisos calorosos dos meus queridos.
Devo dizer que já tive alguns problemas, alguns desentendimentos, mas que nunca foram suficientes para abalar a estrutura sentimental, que é resguardada por sinceridade e compreensão.

Meu ano de 2010 foi divertidíssimo e não poderia ser diferente, não com os que me cercaram. Quero deixar aqui um agradecimento especial às duas pessoas que mantém permanentemente um espaço habitado no meu coração: Lilian e Gabriela.
Minhas queridas, o tempo consome tudo, move a areia das praias, deteriora os corpos enterrados, empoeira livros, amarela folhas, leva pessoas, traz vida à família, dá maturidade, tira a jovialidade do rosto, entregado-lhe marcantes rugas. O tempo é até capaz de corroer o ferro e algumas relações. Entendo que tudo poderia me ser tirado pelo tempo, até a vida. Mas também posso entender que a eternidade existe, o renascimento existe. Pois só assim eu poderia descrever a mim mesma a afinidade que tenho por vocês. É amor, amor que transpassa o tempo, transpassa a vida. Obrigada pelo novo manual.

Amo vocês.


terça-feira, 4 de janeiro de 2011

2011 com muito amor!

Aos poucos vou atualizando as coisas que já realizei, isso tudo misturado aos meus posts que falam sobre cotidiano e sentimentalismo. É ótimo ser a dona desse pedacinho aqui e poder escrever o que quero, ou até mesmo, não escrever absolutamente nada!

1) Pular 7 ondinhas no mar em Porto Seguro; PULEI!!!
2) Pedir a Iemanjá que leve para ainda mais longe o que já deveria ter saído da minha vida; PEDII
7) Conhecer pelo menos 20 pessoas improváveis; CONHECI UMAS 10 PELO MENOS.
8) Conhecer 10 bares diferentes; JÁ CONHECI 2
10) (retirado pela autora); JÁ DEI O PRIMEIRO PASSO.
14) Ver no mínimo 20 filmes; VI 3


Acredito que na metade do ano eu vou ter terminado uma boa parcela dos meus planos. Agora a vida vai entrar nos eixos desejados por mim.
É bom poder me ver como autora de mais que um blog, mas da minha vida.