domingo, 9 de novembro de 2008

Ah! maresia...

Saudades...



Ontem senti uma grande vontade de escrever, mas não o fiz. Na verdade, tenho percebido uma certa acomodação da minha parte, tem me faltado a vontade maior que sempre me moveu. Imagino que eu esteja ressaltando meus problemas e esse é o pior problema.

Bem, toda essa explicação era pra dizer que dormi a tarde toda e depois saí, daí não tive tempo pra escrever. Embora agora eu perceba que se eu tivesse ficado em casa teria sido melhor.

Para começar o dia amanheceu nubladíssimo, um jeito feio para um sábado. Não estava muito afim de fazer nada, não queria muita conversa com ninguém... era um dia pra reflexões!

Mas eu saí, sim, eu saí e acabei vendo gente demais, fazendo menos do que eu me prometi fazer quando reencontrasse alguém especificadamente.

É estranho que minha vida esteja tão bagunçada, logo eu que prezo tanto pela ordem!!!

Acho que perdi o foco, nem sei mais sobre o que estou escrevendo. Vai ver é sobre mim, vai ver é sobre ninguém...

Enquanto escrevia todas essas coisas sem nexo, que culminaram no meu final de semana, estou escutando a música Maresia da Adriana Calcanhotto. Nossa, como desejei ser um marinheiro, como estou desejando estar apenas ao som do mar, acordar e ver o céu claro.


'Ah! se eu fosse um marinheiro...

era eu quem tinha partido
mas meu coração ligeiro não se teria partido
ou se partisse colava com cola de maresia ...'


Ah! Chega de dias nublados... Preciso de férias da faculdade, do trabalho, da minha cidade e da minha vida urbana... Será que todo mundo ja sentiu vontade de velejar?


' Âncora... vela... Qual me prende? Qual me leva? '
Outro dia escrevo sobre algo mais interessante, se é que existe algo mais interessante que a vontade de mudar!
Mudamos constantemente.
Mudemos constantemente! ;D

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Um pouco, um muito de mim.


Ainda não sei ao certo com que frequência passarei a escrever, nem mesmo sei sobre o que escrever!! Mas, às vezes, as vontades nos surgem e nos contagiam de tal maneira que acabamos por fazer algo inesperado. A criação deste blog aconteceu de modo semelhante...

Com o passar do tempo espero que as idéias nasçam, ou simplesmente que o desejo de escrever qualquer besteira seja insistente. Afinal, acredito que todos tenhamos muito o que contar, apenas nos falta um pouco de coragem.

Por fim, deixo este poema que criei e que sempre repito quando desço a rua da minha casa. Diz muito de mim...


Era uma vez uma rua
e um número.
Era uma vez uma moça
e uma casa.



Era uma vez,
era uma vez,
era outra vez.



Mas não era uma vez
eram todas as vezes
eram todos os dias
era toda a certeza
de uma rua,
de um número,
de uma casa,
de uma moça...