quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Manual Amigo

Os manuais sempre existiram para nos nortear. Um livrinho simplificado que sempre nos auxilia, de maneira técnica, a mexer em uma série de coisas. Há aqueles que vêm com a TV full HD, lindíssima e dificílima de manusear, e até os de boas maneiras.

Enfim, são inúmeros. Enquanto tomava banho ontem, fiquei pensando em como minha vida foi facilitada por esses caderninhos didáticos. Cheguei até a pensar em alguns que eu gostaria de ter escrito. Um deles: O manual dos amigos.

Ora, devo ressaltar que não me julgo com sabedoria o suficiente pra dizer o que deveria ser próprio e não-próprio numa amizade, tampouco ensinar o que se fazer em situações de conflito. Mas teria o imenso prazer de escrever em algumas linhas o que os meus amigos me ensinaram.

Não consigo me ver sem as piadas da Gabi, sem as dicas da Lee, sem o coraçãozinho da minha Tatah, o "querida" da Sheylinha, o "Maria" do Luiz, o "bonita" da Bell, os queridíssimos do meu trabalho: Sandrinha, Lu, Angélica, Bel, Ester e Jorge, e tantos outros. Cada qual com seu jeitinho, sua voz carinhosa e suas palavras de sabedoria. O que seria de mim sem o companheirismo que sempre sustentou a minha vida e me tornou alguém melhor?

Todos os dias eu tive apoio, amor e cuidado. Eu tive energias positivas que emanavam dos sorrisos calorosos dos meus queridos.
Devo dizer que já tive alguns problemas, alguns desentendimentos, mas que nunca foram suficientes para abalar a estrutura sentimental, que é resguardada por sinceridade e compreensão.

Meu ano de 2010 foi divertidíssimo e não poderia ser diferente, não com os que me cercaram. Quero deixar aqui um agradecimento especial às duas pessoas que mantém permanentemente um espaço habitado no meu coração: Lilian e Gabriela.
Minhas queridas, o tempo consome tudo, move a areia das praias, deteriora os corpos enterrados, empoeira livros, amarela folhas, leva pessoas, traz vida à família, dá maturidade, tira a jovialidade do rosto, entregado-lhe marcantes rugas. O tempo é até capaz de corroer o ferro e algumas relações. Entendo que tudo poderia me ser tirado pelo tempo, até a vida. Mas também posso entender que a eternidade existe, o renascimento existe. Pois só assim eu poderia descrever a mim mesma a afinidade que tenho por vocês. É amor, amor que transpassa o tempo, transpassa a vida. Obrigada pelo novo manual.

Amo vocês.


4 comentários:

Prima. disse...

Que lindo minha amiga, ou melhor, irmã-branca! Fiquei sem palavras! Pode ter certeza que é recíproco, não sei descrever o quanto te amo e você é necessária na minha vida querida!
Sabe quando você não consegue se imaginar se sua mãe, seu pai, sua irmã? Então, não consigo me imaginar sem você e a Li!
Necessárias... só isso que posso falar.

Te amo.
[E como não sei escrever bonito vou parar por aqui]

Utopia Desnuda disse...

Bem, confesso que fiquei surpresa por estar em um post seu, afinal de contas, tenho virado fã dos textos e admirado muito tamanha afinidade de "brincar" com as palavras.

Bem, antes eu poderia descrever a Deh simplesmente como a amiga da minha irmã e hoje, ela já não é mais um mero mortal aos meus olhos. A Deh se tornou referência, não apenas pelos textos, mas a firmeza que ela olha nos olhos, a firmeza que contar um caso, de explicar uma experiência... enfim, se tornou essencial para nós.
Obrigada pelo carinho.
Beijo especial e cuide-se.

Lilian Palhares disse...

Sua LINDA!

Eu não sei escrever assim, como você, mas saiba que a reciprocidade em suas palavras são as mesmas vindas de mim para ti.

Amo você, Bella e a Prima de forma inenarrável. E como a Prima disse: 'não há como imaginar sem'. São parte de mim. Isso é fato!

Te amo, minha amiga.

Lilian Palhares disse...

Ps.: Eeeerrr...

COMO VOCÊ?
oi.

.-.