segunda-feira, 5 de julho de 2010

Marola

O mar. As ondas iam e vinham, iam e vinham, dava até tontura. O azul era tão lindo. O mar e sua imensidão.
O sol pousava em suas águas e seus raios eram refletidos e trazidos até meu rosto que avermelhava de calor, de timidez. Eu ficava tímida perto do mar.
Um barulhinho bom de onda enchia meus ouvidos e coração. A areia grudava em mim e arranhava aos poucos minha pele. E o vento, ah o vento... o vento sempre me encantou tanto! Consegue levar e trazer um pouco de mim para todo o mundo. Bagunça meu cabelo, dá calafrios e leva para o mar. E o mar dissipa tudo, digno de gigante que é. A vida é tão pequenininha perto do mar, aquela partezinha de oceano.
Mineiro ama o mar, porque o mar é capaz de produzir uma saudade imensa. Acho que Minas já o teve e que a saudade aqui é milenar... percorre rios e rios de nostalgia dura. Não é à toa que Minas é "saudades a matar".

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