Tudo passeava pelos meus olhos: assimetria de imagens, cores se misturando, se construindo.
Os comportamentos passavam em forma de pessoas andando.
As expectativas ilustradas nos olhares iam se transformando naquela janela transparente.
E a grama verde se desfazia enquanto o brilho do sol ofuscava os pequenos detalhes.
Os destinos, a estrada, as horas, a rotina e as incertezas desenhavam a paisagem.
Por um instante não acreditei em tudo aquilo que cabia em minha janela, quantas vidas poderiam caber?
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